sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

AS SOLUÇÕES FINANCEIRAS


Temos assistido à apresentação de resultados dos clubes desportivos, e das SAD que os gerem. A primeira conclusão a que chegámos, foi não terem sido encontradas melhores soluções financeiras nos clubes que passaram a ser geridos por Sociedades Anónimas.

Entretanto todas as SAD apontam as mesmas soluções que, apesar de muitos intervenientes terem defendido este modelo como alternativo, passam pelo recurso a medidas que qualquer clube convencional tem ao seu dispor, nomeadamente venda de Activos, empréstimo bancário ou alienação de património.

A única solução a que uma SAD pode recorrer, além das anteriormente referidas, serão a diminuição ou o aumento do Capital Social, sendo que a primeira equivale à alienação de património, pois pressupõe perda de capital próprio:
- A venda de capital pode permitir que outra entidade, que não o clube, possa ter poder de decisão sobre este.
- O aumento de capital está dependente da existência de interessados nesta participação, e compromete a SAD com a sua valorização. Esta medida não difere muito da captação de patrocínio praticada pelas Associações Desportivas.

São estas portanto as diferenças entre os clubes desportivos convencionais e os clubes geridos por SAD. Não vemos qual o interesse na passagem da administração de um clube para Sociedade Anónima, a não ser na possibilidade que alguns accionistas terão em se tornarem membros da administração, para terem poder de decisão sobre a gestão do clube.

Já defendemos, em artigos anteriores, que a gestão de uma SAD não permite a um clube ter soluções muitos diferentes das que dispõe uma Associação Desportiva convencional. A própria profissionalização não está dependente de uma SAD, visto que nada impede uma Associação Desportiva de ter uma equipa administrativa profissional. Desde que o objectivo do clube seja o sucesso desportivo e não o lucro, o enquadramento jurídico não se altera.

As soluções apontadas por nós para a liquidação do Passivo, pela gestão de Activos e pela captação de patrocinadores interessados em participar neste investimento, são as soluções apresentadas como as mais apropriadas pelas próprias SAD.
O aumento de capital, a que muitas SAD recorrem, é uma solução que está dependente dos resultados correntes da gestão. Se os resultados desportivos não corresponderem, a administração terá de responder perante os accionistas como a Direcção de um clube teria de responder perante os sócios. A falta de liquidez e o insucesso são igualmente problemáticos nas duas situações administrativas. O sucesso desportivo e administrativo não estão dependentes do enquadramento jurídico, mas da qualidade da gestão e de soluções financeiras adequadas.

Estamos a trabalhar com o objectivo de encontrar boas soluções para os problemas do Vitória. Esperámos que mais Vitorianos se juntem a esta candidatura, apoiando a aplicação dos princípios de gestão propostos por UM VITÓRIA MELHOR!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A FRAGILIDADE DA DIRECÇÃO II


Foram estas as palavras que condenaram Emílio Macedo a 45 dias de suspensão:



A sua falta de consistência parece-nos evidente.
Emílio Macedo, mais uma vez, tentou arranjar um bode expiatório para os maus resultados. Importa também recordar que, nessa jornada, no final do jogo, Nelo Vingada não fez referência à arbitragem, fazendo-o apenas 4 dias depois:

Declarações de Nelo Vingada após o jogo:



Declarações de Nelo Vingada a 22 de Setembro disponíveis no arquivo do site Guimarães Digital

Emílio Macedo, em desespero, nem se preocupou com a falta de coordenação de discurso entre representantes do clube. Esta atitude não é apropriada, e só nos prejudica.

Se Emílio Macedo pretendia apresentar queixa da arbitragem, porque não o fez nos órgãos competentes? Porque se apresentou em conferência de imprensa, no próprio dia do jogo, com discurso desconexo, tipo arruaça, que, pensávamos nós, gostaria o presidente de ver banido do futebol?
Este discurso é a imitação de um estilo populista, que nunca é favorável ao clube perante as instituições desportivas.


Entretanto surgem notícias da falta de cumprimento de vários compromissos do Vitória. Depois do problema com o pagamento ao 12 de Octubre, agora é a transferência de Rabiola que parece que também não foi realizada com a necessária transparência, comprometendo o clube com mais encargos, e degradando a sua imagem perante adeptos e patrocinadores.
Se estas notícias não são verdadeiras, a Direcção tem a obrigação de desmentir publicamente os factos.

domingo, 6 de dezembro de 2009

A FRAGILIDADE DA DIRECÇÃO


A derrota de sexta-feira passada com o FC Porto, no Estádio D. Afonso Henriques, veio revelar, uma vez mais, os defeitos da equipa do Vitória.

As recentes exibições têm demonstrado as qualidades de Paulo Sérgio. Transformou uma equipa não formada por si, numa equipa à sua imagem: empenhada em construir bom futebol e com vontade de vencer.
No entanto, esta equipa ainda mostra fragilidades que a Direcção tarda em colmatar. Continuamos a identificar os mesmos problemas da equipa que subiu à 1ª Liga, com Cajuda, em 2006/07. O que não é difícil de compreender, visto que a equipa pouco mudou, perdendo elementos essenciais não sendo compensada com contratações da mesma qualidade.

Para tentar compreender o que falha nesta Direcção, iremos concentrar-nos na Mensagem do Presidente da Direcção, no Relatório de Contas 2008/09:

A Mensagem do Presidente começa com um lamento, sobre o não apuramento do Vitória para a Liga dos Campeões, responsabilizando a equipa de arbitragem por não ter tido “a coragem” de marcar duas grandes penalidades a favor do Vitória na 1ª Mão da Pré-eliminatória da Liga dos Campeões, e pelo erro grosseiro do árbitro assistente na 2ª Mão.
No terceiro parágrafo do seu texto, responsabiliza a ‘onda de lesões estranha e invulgar’, como desculpa para o facto de ter falhado os objectivos da época anterior, ainda com Manuel Cajuda.
Ao quarto parágrafo, Emílio Macedo, reconhece que “Nem sempre o esforço e trabalho impostos em campo são suficientes para atingirmos os objectivos traçados e desejados.”

Na nossa análise da situação do Vitória, partimos do princípio que a Direcção é responsável – e deve responsabilizar-se – pelos resultados da equipa, porque estes são consequência da sua política.
Na sua Mensagem, o Presidente da Direcção culpa, primeiro, os árbitros, e em seguida, o acaso, na estranha e invulgar onda de lesões…
Em primeiro lugar, nós achámos que a culpa nunca é dos árbitros. Se os árbitros nos prejudicam, e como conhecemos os meios que usam para o fazer, a nossa equipa não deveria cometer determinados erros de forma recorrente.

Sempre conhecemos o Vitória como uma equipa que luta pelos resultados e disputa o jogo pelo jogo evitando recorrer a outro tipo de subterfúgio para vencer.
Se já sabemos o tipo de erros que são argumento para as equipas de arbitragem nos prejudicarem, a nossa equipa de futebol deveria estar alerta para evitar o erro. Mesmo assim, se o árbitro anula um golo válido que possa dar a vitória ao nosso clube, a equipa deve ter consciência de que a única solução é procurar novamente o golo que nos dê a vantagem. É esse o espírito do Vitória, e esse é o espírito que deve ser transmitido pela Direcção a todos os elementos da equipa Vitoriana!
Relativamente à onda de lesões, só podemos culpar a equipa técnica pela má avaliação e preparação dos atletas, ou a falta de prevenção pela não contratação de atletas que possam substituir os lesionados… O acaso nunca pode ser o culpado. O Presidente culpa a nossa sorte, para não assumir a responsabilidade pelo facto de não ter prevenido a equipa com atletas substitutos de qualidade para as posições-chave da equipa. A falta de prevenção é sempre da responsabilidade da Direcção.
Portanto se a sorte não premeia o esforço da equipa, e se os objectivos não são alcançados, cabe à Direcção encontrar soluções que não façam depender a equipa de outros factores que não sejam as suas opções na preparação da época.
A Direcção, culpando o acaso pelo seu insucesso, não está a assumir a responsabilidade para a qual foi eleita, que deveria ser encontrar soluções para o insucesso da equipa.
Cada vez a equipa tem um obstáculo mais difícil e falha o seu objectivo, como foi notório esta jornada, todas as decisões da política da Direcção ficam expostas. Por isso não é difícil adivinhar o futuro do Vitória caso o destino do clube, nas próximas eleições, continue a estar dependente da actual política.

VITORIANO, MOBILIZA-TE PARA UMA CANDIDATURA ALTERNATIVA.

MOBILIZA-TE PARA UM VITÓRIA MELHOR!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

UM VITÓRIA OPTIMISTA!


Depois de um empate com o Sporting, uma vitória espectacular sobre o Braga e a eliminação do Benfica da Taça de Portugal em pleno Estádio da Luz, só podemos estar optimistas!

Paulo Sérgio está a revelar-se um técnico à altura dos desafios do Vitória. Em 5 jogos transformou uma equipa apática, numa equipa esclarecida e segura do seu futebol. Não há dúvida de que teve grande parte do mérito dos sucessos das últimas semanas. A fantástica vitória no Estádio da Luz para a Taça de Portugal mostrou que a equipa é capaz de jogar bom futebol - embora continue a falhar na finalização, que provávelmente só se resolverá com novas aquisições. Esperemos pelos próximos jogos...

Aguardámos que os contratos dos jogadores mais importantes da equipa sejam renovados.
Já deveria ter sido negociado um bom contrato com Gustavo, que evolui a cada jogo! É um Central de boa qualidade, o Vitória poderia desde já garanti-lo com um bom contrato e com uma cláusula de rescisão acima dos 5 milhões. Porquê? Porque sabemos que há clubes interessados, e que, com certeza, estarão dispostos a pagar essa quantia, ou quantias superiores.
A aquisição de 50% do passe pelo Vitória custará meio milhão de euros, o que será o maior entrave à sua aquisição. Mas se não investirmos, não colheremos frutos. O crédito será sempre um mal necessário enquanto o clube não tiver a questão do Passivo resolvida, mas o recurso ao crédito para realizar investimento permite a sua resolução!

Como se prevê a saída de Sereno, o lugar estaria desde já assegurado. Se Gustavo evoluísse ainda mais, servindo o clube com o seu bom futebol, dentro de 2 anos provávelmente valeria os 5 milhões, recuperando o investimento da compra do passe e do vencimento auferido, e 'capitalizando' o clube para o abate do Passivo.
Estamos confiantes de que Gustavo despertará o interesse de um clube que possa oferecer valores elevados.


É necessário estar alerta relativamente às carências actuais da equipa Sénior do Vitória, para compensar a sua correcção, no futuro, com Activos que se enquadrem nessas carências.

Uma boa forma de enriquecer o nosso clube seria apostar fortemente na formação de Avançados e de Médios Atacantes. Com certeza que isso depende das características de cada jogador, mas seria enriquecedor para o clube, que muitos Avançados surgissem nas nossa Camadas Jovens, até porque é uma carência de nível nacional. Seria uma boa estratégia para capitalizar o clube. Enriqueceríamos a equipa Sénior, e os jogadores valeriam muito mais. Todos sabemos, e é evidente, que jogadores que marcam golos são mais caros a quem compra, e são um valor acrescentado para quem os possui.

Participe neste projecto integrando as suas ideias! Envie-nos o seu interesse de participação para
umvitoriamelhor@gmail.com

Vitoriano, colabora na construção de UM VITÓRIA MELHOR!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

QUE CLUBE QUEREMOS?


É evidente que o Vitória é único, e que é consensual o seu objectivo na conquista de títulos!
Apesar de tudo, não vemos um comportamento digno desse objectivo da parte das sucessivas Direcções que têm passado pelo clube. Neste artigo concentrámos a nossa atenção apenas na Direcção, porque é uma variante, relevante, na vida do clube. Não focámos muito a nossa atenção na Massa Associativa porque esta é indiscutível e permanente na defesa do clube, e por isso só lhe devemos o elogio!

Passámos, de seguida, a fazer uma pequena análise da história recente do Vitória. Analisámos a Direcção de Pimenta Machado, que, das Direcções anteriores, é, provavelmente, a que melhores resultados obteve:

Pimenta Machado, que muitos consideram agora como alguém que se aproveitou do clube para tirar dividendos privados de negociações feitas em nome do clube, teve, apesar de tudo, o melhor e mais duradouro desempenho em termos desportivos. Se nos concentrarmos nos aspectos mais importantes da gestão do clube, verificámos que a criação de um dos primeiros Complexos Desportivos do país, permitiu ao clube crescer e ter um nível de formação desportiva de excelência. São muitos os atletas saídos da Formação do Vitória que tiveram sucesso nacional e internacional. Se o Complexo não tivesse sido criado, provavelmente o nome do clube não estaria ligado a tantos nomes de destaque no futebol português.

O facto de Pimenta Machado ter sido responsável pelo desvio de fundos do clube, pode condicionar a opinião de muitos Vitorianos sobre a honestidade do seu comportamento. Não sabemos o que levou o nosso ex-presidente a envolver-se no desvio de fundos. Se existia um dito 'saco-azul', o seu comportamento poderá justificar-se. Para gerir uma entidade que não tem como objectivo o lucro, compreendemos que o recurso ao crédito seja difícil, porque sendo o investimento desportivo um risco que dificilmente se pode calcular, não dá confiança às entidades que poderão dar crédito à sua actividade. E nunca soubemos se Pimenta Machado cedeu valores privados seus, para atingir objectivos do clube; se de facto aconteceu, merece a nossa consideração, pois não se aplicam, de ânimo leve, fundos privados em investimentos de risco...
É importante recordar que o recurso ao crédito nos anos 80, do século anterior, era mais difícil que nos dias de hoje. Daí depreendemos a dificuldade em ter fundos disponíveis para negociação imediata durante a Direcção de Pimenta.
Achámos que apesar de tudo, este Presidente fez do clube o que é hoje!
Cada um pode julgar por si: A imagem de Pimenta Machado, e o seu discurso, dignificavam o clube, e era um orgulho ter equipas que jogavam sempre para ganhar, disputando o resultado com qualquer outra equipa! A nossa imagem era respeitável e era respeitada.

A ideia da criação do Complexo não deve ter sido inocente. Pimenta, com certeza, sabia que, criando a estrutura que conhecemos hoje, o clube iria responder aos desafios do futuro. Esta estrutura do Vitória revela a capacidade de visão do nosso ex-presidente. São decisões como esta, baseadas na perspectiva de um futuro melhor que garantem a criação de infra-estruturas que permitam a concretização de objectivos maiores. O objectivo de Pimenta era ter um clube que disputasse o campeonato nacional! Para isso construiu infra-estruturas com esse objectivo. É absurdo que, nos dias de hoje, os Vitorianos não acreditem e até ridicularizem esse objectivo - provavelmente darão muita importância ao que vêm na televisão(?). Se o Vitória, nos últimos 20 anos, foi preparado para o conseguir, porque desistimos!?

Daqui retiramos o valor de um projecto para o clube. Muitos poderão dizer que Pimenta não tinha projecto, que só quereria retirar dividendos do clube. Nós não acreditámos que seja verdade. Para isso nunca teria construído o Complexo e endividado o clube com infra-estruturas para o seu desenvolvimento. O seu 'projecto' ou 'programa' nunca foi visível porque, provavelmente, foi mantido na sua intimidade. Mas os resultados são visíveis: 88 trabalhadores, um estádio digno, um Complexo Desportivo ao nível dos melhores clubes e o respeito de todo o universo desportivo. Faltam apenas os títulos, que por razões diversas não se concretizaram.


As Direcções seguintes não merecem a nossa análise pois os factos são recentes, e seria desnecessário referir novamente, apesar das suas boas intenções, a forma 'desleixada' como foi gerido o destino do clube. Recordámos só um pormenor que os Vitorianos não se devem esquecer: o Passivo quando Pimenta saiu estava nos 4 milhões, e esse valor foi uma das razões da sua derrota. Actualmente está nos 9 milhões, e parece que poucos se preocupam em mudar o clube para conseguir o abate. Uma gestão amadora não dá garantias de resolver um problema desta dimensão, como não dá garantias de que irá preparar o clube para lutar pelos títulos de todas as competições em que participe.

A conquista de títulos para o Vitória, é a nossa herança! Não devemos rejeitar um objectivo tão digno para o nosso clube!

A motivação é um factor extremamente importante para atingir objectivos. Se a Direcção assume que o seu não é preparar o clube para conquistar títulos, então é porque não se sente capaz de o fazer...
O nosso discurso parte do princípio de que uma candidatura deve incluir um projecto ou programa que defina o que pretende para o clube e como o pretende fazer. Já revelamos com clareza o que pretendemos, e estamos a trabalhar na forma de o concretizar!
Há infinitas formas de gerir o clube. Por isso cada candidatura tem o direito de se apresentar como acha apropriado: para nós a questão que devemos colocar, como sócios do Vitória, não é 'Que clube temos?‘ mas 'Que clube queremos?', porque no próximo mês de Março podemos mudar este modelo de gestão para atingir objectivos dignos da dimensão do Vitória! Queremos uma Direcção que corresponda aos seus associados e que dignifique o Vitória!

Agradecemos o vosso interesse e continuamos a aguardar mais Cartas de Motivação para criar uma equipa capaz de construir UM VITÓRIA MELHOR!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

FAQ - RESPOSTAS ÀS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES

Comentários ordenados por Publicação:

sexta-feira, 25 de Setembro de 2009

CITAÇÃO PARA UM MANIFESTO ELEITORAL

Anónimo disse...
"ola,sou o socio (...) se seguir em frente com esta candidatura e por ventura ganhar,peço lhe uma coisa,acabe com a maior vergonha que passa pelo nosso clube desde que o emilio tomou conta dele,o famoso protocolo com o SLB...isto para mim é vergonhoso!!!e ponha a director desportivo alguem que perceba alguma coisa de futebol!!!um bem haja e força vitoria!! "
07-11-2009 12:35

Um Vitória Melhor disse...
Caro (...), também discordamos por completo com essa espécie de protocolos. E concordamos que é extremamente importante que os nossos dirigentes saibam de futebol.
07-11-2009 20:30

segunda-feira, 12 de Outubro de 2009

MANIFESTO

(...) disse...
"gostei dos pontos tocados por esta lista...só gostava de saber a vossa opinião qt:- aos jogos à semana,- à observação de jogadores de ligas secundárias portuguesas (com preferência para jogadores formados no Vitória)- ter jogadores com lugares cativos no plantel independente do seu rendimento.agradecia 1 resposta, cumprimentos Vitorianos.. "
05-11-2009 12:15

Um Vitória Melhor disse...
Caro (...) a resposta à sua questão encontra-se na caixa de comentários do Artigo 'Sobre a Gestão Desportiva' publicado a 3 de Novembro de 2009 neste Blog.
05-11-2009 17:28

(...) disse...
"eu gostava de aderir a este projecto. gostava de saber de que maneira posso contribuir para ajudar a colocar o vitoria no lugar que merece!!!Vitória!!! "
07-11-2009 0:15

Um Vitória Melhor disse...
Caro (...), envie-nos o seu e-mail para umvitoriamelhor@gmail.com e entraremos em contacto consigo. Estamos a tentar formar uma boa equipa para desenhar um projecto e uma estratégia para fazer do Vitória um clube competitivo. É importante que os associados se unam num projecto de consenso. Procuraremos que o nosso Programa corresponda às necessidades do clube e à expectativa da maioria dos associados.
07-11-2009 4:14

Anónimo disse...
"as cotas que um socio homen paga, deveriam ser iguas as de uma mulher. Nao e justo que elas paguem menos. "
09-11-2009 18:07

Um Vitória Melhor disse...
A proposta para que as mulheres e menores paguem menos, é apenas um factor de descriminação positiva. É também uma forma de atrair mais mulheres ao estádio. Queremos que o futebol no estádio D. Afonso Henriques seja para toda a família. Esta medida promove a fidelização dos associados e a união familiar.

Provavelmente não se recorda do dia da Mãe, em que abriram as portas do estádio. Não acha a presença de muitas mulheres no estádio enriquecedora? Nós achamos que sim.
Para baixar os valores temos de ter algum factor de diferenciação, senão teríamos de baixar o valor das cotas de TODOS os associados. Se o fizermos o clube fica com as receitas em risco, receitas que poderão pôr em causa a sua actividade. O clube não pode abdicar de receitas e não cumprir compromissos para com os seus trabalhadores e fornecedores.
Baixando o valor dos bilhetes a menores e mulheres, captam-se novos espectadores. O aumento desse número de entradas devido à baixa de preço, compensa a redução de valor. Passo a dar um exemplo: se estiverem 5000 mulheres no estádio a 5 euros dará 25 mil euros de receita. Se reduzirmos o valor da entrada às mulheres e conseguirmos captar 12 mil com bilhetes a 2,5 euros realizaremos 30 000 e teremos o estádio mais cheio.
O estádio cheio dá mais apoio à equipa e permite ao clube negociar a publicidade por valores mais altos. Com a presença de muitas mulheres e menores no estádio, podemos até captar novos patrocinadores específicos dos mercados feminino e juvenil; é uma estratégia de marketing que consideramos eficiente.

domingo, 25 de Outubro de 2009

SOBRE PASSIVO E ACTIVOS

Anónimo disse...
"Boa noite, e parabens pela ideia.

So uma pergunta, que nao tem nada que ver com a vossa boa hipotese de candidatura. gostava de saber se sabe alguma coisa sobre o caso tiero e agora o caso mendieta. ja que se encaixam naqueles negocios em que os jogadores ficaram indisponiveis para o Vitoria. Pergunto aqui porque nunca ninguem me conseguiu explicar bem.
Peço desculpa a perguntar-lhe isto sabendo que voce nao e o responsavel. abraço ... "
08-11-2009 20:31

Um Vitória Melhor disse...
Caro ..., sobre situação dos atletas nada sabemos. Essa questão já foi colocada à Direcção mas não deram esclarecimentos. Na AG, respondendo a uma questão sobre as funções de Vasco Santos, Emílio Macedo disse apenas que as contratações são decididas pelo Presidente e por Paulo Pereira...

No nosso artigo falamos dos 'indisponíveis', porque alguns jogadores estão constantemente lesionados e outros nunca são convocados. Não sabemos como são avaliados antes de serem contratados, nem quais são as intenções de receber jogadores que não têm rentabilidade para o clube.
10-11-2009 0:26

Anónimo disse...
"boa tarde estranhei muinto a sua ausencia na ultima assembleia pois nao encontro melhor local para por as ideiaspara um vitoria melhor.

ja agora um comentario as mesmas estou de acordo a alteracao dos estatutos para a direcao ser profissional mas o vitoria nao e so activos e passivos de jogadores embra seja importante e muinto mais e nesse mais nao encontro solucoes integradas para a restruturacao do vitoria.dou os meus cumprimentos pela corajem vitoria ate morrer "
12-11-2009 16:48

Um Vitória Melhor disse...
Caro Anónimo, não tenho a mínima esperança de obter respostas desta Direcção. Todas a questões que lhes são colocadas ficam sem resposta. Acho que este modelo de Assembleia-Geral serve para dar respostas aos associados, mas não é isso que está a acontecer. Desafio qualquer associado a dizer aqui, neste blog, se ficou esclarecido com alguma questão colocada nas Assembleias desta Direcção? Eu fiquei mais esclarecido com o documento do Relatório de Contas do que com os esclarecimentos posteriores (de que tomei conhecimento). E como não estive presente, declaro que as decisões que foram tomadas por votação serão respeitadas por mim, pois foram votadas democráticamente.

Se o lugar da Direcção é dar respostas, estou preparado para as dar caso um dia faça parte da Direcção. Aliás, se esta Pré-candidatura se concretizar, não será mais exigente dar respostas a todos os assuntos do clube na rua, e em sessões de esclarecimento públicas!?
No caso de campanha eleitoral, o esforço de esclarecimento sobre todos os assuntos do Vitória, será bastante maior que apenas justificar as nossas acções numa AG. E, se não concordo com as decisões desta Direcção, não será mais correcto apresentar as minhas ideias para um novo projecto, que tentar que a actual Direcção faça o que nós entendemos que deve fazer? O poder está nas mãos dos associados, e se não estão de acordo com esta Direcção, podem escolher uma nova, porque em democracia não há lugares de Poder reservados.
Relativamente às alterações na organização do Vitória, já tenho um Organigrama pronto e as ideias-base de um Programa. Estou disponível para o revelar em privado. Não o revelo publicamente, antes da oficialização das candidaturas, para não expôr Propriedade Intelectual à qual tenho direito. Não quererá que todos usem a ideias deste projecto para seu benefício? De qualquer forma já poderá tirar conclusões pelo que tenho escrito...
Se a candidatura não se concretizar, revelarei o projecto na íntegra para ajudar a futura Direcção a criar UM VITÓRIA MELHOR!
Não tenho dúvidas que terei respostas para todas as questões que envolvam decisões minhas, pois considero-me uma pessoa honesta. E acho estranho que o Anónimo faça um apelo à honestidade de uma AG, e não revele aqui, sequer, o seu nome.
Se pretender encontrar-se informalmente para um esclarecimento sobre as ideias que tenho para a Direcção estou disponível. Garanto-lhe que não me irei comportar como Emílo Macedo nas AG.
Miguel Ângelo Silva
13-11-2009 16:53

terça-feira, 3 de Novembro de 2009

SOBRE A GESTÃO DESPORTIVA

Anónimo disse...
"A próxima direcção deve implementar a retirada imediata do complexo desportivo de onde ele se encontra actualmente e negociar com a câmara a instalação de uma nova estrutura num local a designar. Convêm salientar que os terrenos actuais do complexo foram oferecidos para essa finalidade, portanto mais um ponto a ter atenção. Com esta reestruturação o vitória ficava com liquidez financeira e uma infra estrutura renovada pronta para os novos desafios. já ontem era tarde... (...)
"
03-11-2009 23:43

Um Vitória Melhor disse...
Caro ..., não vejo em que poderia ganhar o Vitória em deixar o Complexo Desportivo? Os terrenos dessa infra-estrutura, no PDM de Guimarães, estão destinados a 'Equipamentos', não podem ser transaccionados pelo seu valor comercial. Não sei como os pretende valorizar de outra forma...? Além disso discordamos de que o Vitória deva pôr em causa estas estruturas, que tanto valorizam o seu património!
Aconselhamos uma revisão ao caso que envolveu o FC Porto e a Câmara Municipal do Porto precisamente sobre uma alteração ao PDM para valorizar indevidamente terrenos não destinados à construção. Não quererá envolver o Vitória em polémicas semelhantes...?
06-11-2009 20:32

(...) disse...
"Boa tarde.Gostava de saber mais sobre o seu projecto. "
04-11-2009 18:00

Um Vitória Melhor disse...
Caro (...). Neste blog estamos a publicar as ideias-base do nosso futuro programa. Trata-se de uma Pré-candidatura, que significa que a lista e o seu programa ainda estão em construção. Pode consultar todos os artigos através do Arquivo na barra lateral do lado direito da página.
Posso-lhe resumir as nossas ideias-base:
- Profissionalização do clube. Somos contra a criação de uma Sociedade Anónima. O que pretendemos é criar lugares remunerados para que a Direcção trabalhe a tempo inteiro e em exclusivo para o clube, tendo obrigação de cumprir objectivos.
- Desenvolver actividades que aproximem a Direcção do sócios do clube, auscultando a sua vontade e respeitando-a como base dos seus projectos. Este projecto envolve a criação de uma Fundação para dar apoio ao 'Espírito Vitoriano', criando infra-estruturas de apoio aos associados.
- Criar uma macro-estrutura de organização eficiente no clube, com controlo de gestão e de imagem.
- Investir na Formação e na captação de novos valores com a aquisição de 'passes', tornando-se o Vitória uma verdadeira entidade de gestão desportiva, em que o Vitória recolha os dividendos das transações dos seus atletas.
- Ter uma Direcção ambiciosa que se comprometa com o sucesso, que cumpra a vontade dos associados e que crie soluções à sua medida evitando recorrer a dependências externas (evitando empréstimos de jogadores e protocolos de gestão deportiva).
- Apostar fortemente na aquisição de Activos (comprar passes de jogadores em nome do Vitória, avaliados por funcionários do clube) para fazer frente ao Passivo.A nossa intenção é fazer do Vitória um clube competitivo no panorama desportivo contemporâneo!
05-11-2009 17:16

(...) disse...
"sei k estou a repetir a pergunta mas gostava de saber quais as vossas opiniões qt:- aos jogos à semana,- à observação de jogadores de ligas secundárias portuguesas (com preferência para jogadores formados no Vitória)- ter jogadores com lugares cativos no plantel independente do seu rendimento.agradecia 1 resposta, cumprimentos Vitorianos.. "
05-11-2009 12:21

Um Vitória Melhor disse...
Em resposta à questão de (...), podemos dizer-lhe que, em nossa opinião:

- Os jogos para o campeonato realizados durante a semana, só são admissíveis se os valores oferecidos para transmissão televisiva o justificarem. Como pode verificar pelo Relatório de Contas da época 2008/09, aberto agora a consulta pública, os valores de transmissão televisiva e publicidade são um pouco superiores aos valores da cotas, cadeiras e bilhetes em conjunto.
Devido ao mau rendimento da equipa, compreendemos que os valores da transmissão televisiva sejam mais baixos quando a equipa não proporciona um bom espectáculo, nem curiosidade pelos telespectadores.
Os Direitos de transmissão televisiva e publicidade foram apenas 1 179 591,52 Euros acima dos valores das cotas, cadeiras e bilhetes...! Por pouco mais de um milhão de euros/ano, em nosso entender, não se justifica fazer jogos à semana apenas para transmissão televisiva. Para compensar este valor propomos que os jogos com os ditos '3 grandes', mais os jogos com o Sporting de Braga (porque até a própria Liga já os considera de 'Clássicos'), sejam cobrados por um valor superior ao actual, sendo os outros jogos - considerados de menor importância para a televisão - disputados ao Domingo à tarde captando assim mais sócios, mais lugares anuais, mais bilheteira; resultando em mais assistência que garante mais publicidade e mais apoio ao clube.
- A observação de jogadores nacionais é uma prioridade para nós. Sendo o Vitória Sport Clube um clube formador, deve dar prioridade à observação e avaliação dos jogadores portugueses - jovens e séniores - captando os atletas com maior potencial por funcionários do clube e valorizando-os no Vitória. A nossa intenção é investir em passes de jogadores em nome do clube, e não usar o clube para revelar atletas de outros empresários alheios ao Vitória.
- Se a expressão 'jogadores com lugar cativo' se refere a um jogador ser obrigatoriamente titular pelo seu 'nome' ou pela sua 'fama' estamos totalmente contra. O rendimento da equipa deve ser a principal prioridade na escolha de jogadores. Deve jogar quem está em boa-forma e quem executa melhor as suas funções de conjunto na equipa. Este é o espírito e a tradição do Vitória: a equipa está acima de qualquer interesse individual, afinal o Vitória é um clube por excelência!A escolha dos treinadores será de acordo com estes princípios.
Relativamente à política de vencimentos não podemos adiantar mais que o seguinte: um jogador, para ser competitivo deve ser remunerado segundo o seu valor. Se a remuneração não o fizer sentir realizado, esse jogador não é rentável na equipa. Se o clube fôr o seu representante desportivo (tiver o seu passe), o jogador respeita o clube por este estar interessado no seu rendimento. Assim se cria uma relação de cumplicidade em que ambas as partes têm o mesmo interesse: o sucesso do atleta.
05-11-2009 16:46

(...) disse...
"Qdo é q vamos a votos?Bora la pra frente!! Vamos mostrar que o Vitoria é mto maior do que é agora "
06-11-2009 21:29

Um Vitória Melhor disse...
Caro (...), também achei importante passar à acção. Tivemos duas Direcções consecutivas que nos defraudaram as expectativas por completo. Não deveríamos cair no mesmo erro outra vez... É para nós inconcebível que um clube como o Vitória, com 30 000 sócios, de dimensão nacional, e com adeptos tão dedicados ao clube, não corresponda com sucesso desportivo. Participem no nosso projecto. Procuraremos reunir o consenso de todos os Vitorianos. Temos de resolver os problemas do Vitória e criar um projecto de futuro!
07-11-2009 4:36

Anónimo disse...
"O que nós Vitorianos queremos é " UM VITÓRIA MELHOR".Venha essa candidatura. Sangue novo e na guelra é preciso para um Vitória maior e melhor. "
08-11-2009 11:50

Um Vitória Melhor disse...
Exactamente o que pretendemos Anónimo das 11:50.Queremos o sucesso desportivo! Com o sucesso deportivo cumpriremos os objectivos do clube e resolveremos os problemas financeiros com maior facilidade.

Peço aos Vitorianos, que esperam ansiosamente por candidaturas, um pouco de paciência relativamente à nossa: uma candidatura dá trabalho e precisa do seu tempo de preparação.
08-11-2009 19:30

quinta-feira, 5 de Novembro de 2009

ESCLARECIMENTO SOBRE PRÉ-CANDIDATURA

Anónimo disse...
"Mas espero que vocês tenham estado na AG. Eu próprio confesso que falho algumas AG, e quando regresso sinto a falta que faz ir às AG. Quem não sente o clima e o pulso de uma AG do VSC não conhece o VSC. E nem vale a pena pensar em lista e em projectos, se não houver essa "iniciação".Cumps (...) "

07-11-2009 16:04

Um Vitória Melhor disse...
(...), concordo que a frequência da AG deveria ser uma obrigação para qualquer associado, mas as questões profissionais afastam-nos da sua frequência. Não sou trabalhador independente, e se faltasse às minhas obrigações profissionais, estaria a desrespeitar a minha entidade patronal. Acontece com certeza a muitos Vitorianos...

E importa dizer que AINDA NÃO FORMALIZAMOS A CANDIDATURA. Estamos a trabalhar na sua criação.
Relativamente ao clima do Vitória, acho não é preciso estar numa AG para o sentir, basta ir ao estádio e estar entre associados. A AG deveria existir para criar consensos. Se eu fizer parte de uma Direcção será esse o objectivo das AG, e não estar a discutir se esta direcção vai fazer ou não o que penso que deve fazer, ou estar a discutir a falta de diálogo da Direcção para ter respostas de pura retórica... A actual Direcção não tem nenhum projecto para o Vitória. É evidente.
A minha ausência na AG de ontem faz com que aceite todas as decisões que foram tomadas. Acho que a Direcção deve terminar o seu mandato. É mais importante criar alternativas que criticar sistematicamente quem foi eleito democráticamente.De qualquer forma eu não teria medo da AG, pois se uma Assembleia Geral serve para mostrar trabalho e justificar decisões, pode ter a certeza que lá estaria para esclarecer os associados! E além disso a AG deveria ser um orgão de consenso e de discussão de assuntos concretos (como foi, na AG, a aprovação do Relatório de Contas), e não um de exercício de retórica. Este ambiente de discórdia só existe porque o clube está mal. Mas como se deve recordar, já houve AG que foram uma autêntica paródia porque o desempenho da equipa de futebol satisfazia os adeptos... avalie por sí o que vale realmente a pena discutir. Como não temos respostas da Direcção - nem na AG - acho mais útil criar um projecto de candidatura que altere precisamente esta espécie de mudez da parte de quem dirige o clube.
Se esta candidatura se formalizar terá oportunidade de discutir os assuntos do Vitória nas apresentações públicas do nosso programa. Estaremos na rua e em sessões públicas de esclarecimento. Ir á AG dizer que não concordo com a actual gestão, a 4 meses das eleições, sem saber se os actuais dirigentes se vão recandidatar, seria dar tiros no escuro, pois acho que devem terminar o seu mandato e deixar os Vitorianos decidir.
Miguel Ângelo Silva
07-11-2009 19:46

AGRADECEMOS A TODOS O INTERESSE E AGUARDÁMOS MAIS CARTAS DE MOTIVAÇÃO VOSSAS, PARA QUE SEJA POSSÍVEL FAZER UM VITÓRIA MELHOR!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A RENOVAÇÃO DE FLÁVIO E A DIRECÇÃO DESPORTIVA


A afirmação do Presidente - a propósito da renovação do contrato com Flávio - de que este poderá ser um bom Director Desportivo, deixa-nos algumas reservas.

Emílio Macedo manifesta vontade de concretizar mais uma medida avulsa e imprudente. Parece-nos uma afirmação populista, baseada em critérios de opinião que circulam entre associados, mas que carece de argumentação credível. Poderá ser uma triste imitação de outros clubes que, irónicamente, não tiveram qualquer sucesso desportivo. Insucesso que nos deveria servir de exemplo.

A figura do Director Desportivo não deve ser de mero elemento decorativo. Este cargo é fulcral para o sucesso do clube. Temos todo o respeito e consideração por Flávio Meireles, mas colocando o atleta neste cargo apenas porque tem ‘amor ao clube’, não faz sentido.

O Director Desportivo tem de ser um negociador nato. A sua função não é só incentivar o espírito clubista, mas negociar contratações e criar uma equipa de atletas competentes que se valorizem cumprindo as suas funções com profissionalismo.
Não gostaríamos de ver Flávio a fazer a representação triste que Rui Costa e Pedro Barbosa fazem (ou fizeram) nos seus clubes. Se Flávio mostrar capacidade de negociação neste cargo, pensamos que deve ocupá-lo. Mas se servir de 'figura decorativa', e ao nível da negociação não for capaz, o cargo poderá ter um efeito nefasto na sua imagem e na gestão desportiva do clube.

Passamos a dar dois exemplos evidentes de insucesso deste tipo de nomeação:

1º Rui Costa investiu milhões de euros, do seu clube, em dezenas de jogadores que só desvalorizaram. Grande parte dos jogadores contratados foi dispensada por valores inferiores aos de contratação, e não teve qualquer sucesso desportivo. Conquistou apenas uma Taça da Liga, que não consideramos relevante para os valores investidos.

2º Pedro Barbosa gastou alguns milhões na contratação de jogadores, que promoveu na Comunicação Social como sendo de elevado nível, valor que nunca foi comprovado. Não teve sucesso desportivo: Conseguiu uma qualificação para a Liga dos Campeões mas não passou da fase de grupos. Considerando, apesar de tudo, o ganho de 2 milhões em negociação de contratos nessa época, não nos pareceu uma gestão rentável devido à instabilidade de rendimento do plantel.

O Director Desportivo não tem obrigatoriamente de representar a imagem do clube, essa função deverá estar a cargo de um especialista em imagem e promoção.
A função do Director Desportivo é de avaliar e negociar os atletas. Obviamente que terá de avaliar o carácter do atleta, mas terá acima de tudo que saber negociar ‘o melhor pelo melhor preço’!

O Vitória devia evitar este tipo de medidas imponderadas, como devia evitar protocolos prejudiciais ao clube. O Vitória não precisa de 'objectos' decorativos na Direcção, precisa sim de uma Direcção eficiente e que cumpra a vontade da Massa Associativa, de que Flávio Meireles faz parte. Os sócios são os representantes, e os verdadeiros Objectos de Culto do nosso VITÓRIA SPORT CLUBE!

domingo, 8 de novembro de 2009

A IMPORTÂNCIA DO CONSENSO


Depois da AG de sexta-feira e de uma fantástica vitória sobre o Sporting de Braga, importa falar sobre o que nos caracteriza e sobre a forma como o devemos manter.

Seja por características históricas ou por outras razões, nós, Vitorianos, temos fortes ligações entre nós, e sentimos o Vitória como parte da nossa identidade.
Acho que todos os Vitorianos concordam que o nosso objectivo comum, como associados, é o de apoiar o clube para que, desportivamente e institucionalmente, corresponda à nossa identidade.
Os Vitorianos identificam-se com a competitividade e com a vontade de vencer. É uma característica do nosso clube que não devemos recusar.

A competitividade e a vontade de vencer são sinónimos de progresso. Guimarães é uma cidade progressista, apesar de alguma aversão à mudança...
Gostaríamos que a crise económica que se instalou na região, não a levasse a perder a força de vontade que sempre impulsionou o seu desenvolvimento; até nos momentos mais difíceis esta região soube encontrar soluções. O Vitória deve seguir o exemplo. Se a crise estrangula o nosso clube, os Vitorianos devem encontrar soluções de futuro e inovar, à imagem dos seus predecessores. Só um projecto competitivo irá garantir a continuidade do Vitória na luta por títulos que dignifiquem o seu historial e a sua Massa Associativa.

No Vitória ninguém estranha que os adeptos se revoltem contra o insucesso da equipa de futebol, e contra a Direcção, quando não correspondem à expectativa dos associados. Esta participação democrática na gestão do clube é um orgulho para nós.
Apesar de tudo, mais importante que tecer críticas, é necessário propor soluções. Censurar sistemáticamente a Direcção, sabendo que os seus elementos podem ser substituídos por quem tenha soluções mais próximas das que achámos correctas, só faz sentido se a quisermos desvalorizar. 'Um Vitória Melhor' não pretende desrespeitar o trabalho de quem está na Direcção, apesar de não concordar com muitas das suas decisões. Por isso discordámos que a melhor forma de solucionar os problemas do clube, a 4 meses das eleições, seja pedir a demissão da Direcção.

Em nossa opinião, a actual Direcção deve terminar o seu mandato. Porque em breve poderemos decidir democráticamente que ideias devem ser aplicadas na gestão do Vitória, e que projecto queremos para o clube. Mas para isso acontecer é necessário que surjam alternativas!
Se em Março podemos mudar, para quê destituir agora uma Direcção, sabendo que até à próxima época desportiva pouco ou nada poderá ser alterado? Acontecer uma mudança de Direcção, a meio da época, só prejudicaria o funcionamento do clube e o rendimento da sua equipa de futebol.

Os Vitorianos devem criar consensos para ajudar o clube a progredir e a modernizar-se.
'Um Vitória Melhor' pretende criar um Painel de Representantes que desenvolva um projecto para o futuro do Vitória. Esperámos até ao próximo mês de Janeiro ter uma Lista, com o respectivo Programa, para apresentação pública.
Até lá, continuem a enviar as vossas Cartas de Motivação. Responderemos de forma personalizada a todas as propostas. Mobilizem-se para UM VITÓRIA MELHOR!!!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

ESCLARECIMENTO SOBRE PRÉ-CANDIDATURA


Informamos que no próximo mês de Janeiro, faremos uma apresentação pública da Pré-candidatura 'UM VITÓRIA MELHOR'.

Decidimos não intervir directamente na Assembleia-Geral de 6 de Novembro, por considerarmos indelicado para com outras possíveis candidaturas, e para com a actual Direcção, pois a nossa intervenção poderia ser classificada de Campanha Eleitoral.

De acordo com os Estatutos do Clube, respeitamos a actual Direcção e as suas decisões até ao lançamento oficial da campanha eleitoral, não podendo a Pré-candidatura 'UM VITÓRIA MELHOR' ser responsabilizada por qualquer intervenção.

Até ao seu lançamento oficial, os actuais membros desta Pré-candidatura irão apenas intervir por iniciativa própria, e a título individual, em todas as actividades do clube em que estejam interessados.

Entretanto, os restantes associados do Vitória, poderão continuar a enviar propostas de adesão a esta Pré-candidatura. Precisamos do apoio de todos: de sócios com formações diversas, desde Licenciados em Gestão, Economia, Direito, Desporto a Quadros Médios, e de todos os que tenham novas propostas de acordo com o nosso Manifesto.

Se está de acordo com as nossas ideias, e se quer fazer do Vitória um clube competitivo e moderno, envie-nos a sua Carta de Motivação. Estamos, desde já, ao vosso serviço para fazer UM VITÓRIA MELHOR!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

SOBRE A GESTÃO DESPORTIVA


Após mais uma derrota da equipa de futebol sénior do Vitória, importa perguntar mais uma vez: Qual é o projecto desportivo desta Direcção?

Embora os Vitorianos estejam a comemorar o sucesso da equipa de basquetebol do Vitória no Troféu António Pratas, a situação na principal actividade do clube continua sem resultados positivos! Convém recordar que a sobrevivência da actividade do basquetebol e do voleibol, bem como das outras modalidades, depende do sucesso do futebol, pois este é o principal responsável pelas receitas.

A situação contratual de alguns atletas de futebol é preocupante: Como espera a Direcção que jogadores que não têm futuro no clube tenham bom desempenho? Porque são titulares jogadores actualmente contratualizados por apenas dois meses? Que incentivo terão estes jogadores para desempenharem as suas funções se a Direcção os despreza?
Não compreendemos quais os objectivos de tanto desleixo. Sabendo que um jogador, como qualquer trabalhador, se não se sentir seguro sobre o futuro da sua carreira e não sentir que a entidade patronal o respeita pela sua actividade, não se sente motivado, não é rentável ao clube. Não podemos admitir que se tratem jogadores de alta competição desta forma. O que está em causa é a manutenção na principal Liga do futebol português! Se a equipa não fôr competitiva, não sobrevive na 1ª Liga e não estando nessa competição não consegue manter a sua estrutura e condena-se à extinção, como vimos pelo Relatório de Contas da época em que o Vitória disputou a 2ª Liga (2007/08). Não podemos permitir que a Direcção deixe o clube à deriva!

Os princípios da Gestão Desportiva contrariam todas as decisões desta Direcção.
Tentar negociar as transferências por valores inferiores ao contratualizado, revela fragilidade de negociação. Esta atitude que estando exposta a quem está interessado na compra, é uma desvantagem para quem vende! A transferência de Geromel, por exemplo, por valores inferiores ao contratualizados, revela esta fragilidade. Se Geromel ficasse mais uma época no Vitória teria dado o seu contributo para o rendimento da equipa por mais um ano e ter-se-ia valorizado ainda mais. A obsessão desta Direcção por retirar dividendos imediatos de todas as mais-valias, sem realizar investimento, deixou o clube numa situação ainda mais precária. Que Activos temos agora para fazer frente ao Passivo restante?

O recurso ao crédito para contratar Activos que ajudarão o Vitória a manter uma posição digna no campeonato, não é preocupante nem põe em causa o aumento do Passivo. Os juros podem ser negociados pela promoção da entidade credora, por exemplo; ou pode-se negociar o crédito a médio prazo tentando valorizar os Activos de forma a que, quando se transferir o jogador, o valor do crédito mais juros e Direitos estejam de acordo com um valor digno do seu rendimento na equipa... É uma questão de negociação, que esta Direcção parece não saber fazer.
Outra opção é tentar adquirir sempre os direitos desportivos dos jogadores de forma a que o Vitória seja - sempre que possível - a sua entidade patronal e ao mesmo tempo o seu representante desportivo. Desta forma os atletas reconhecem o clube como interessado no seu valor e vice-versa. Este inter-dependência fará com que as duas partes estejam interessadas na valorização dos Activos: o atleta porque quanto maior sucesso tiver o clube, melhores rendimentos poderá auferir, e maior mercado terá para lançar a sua carreira; da parte do clube, quanto mais sucesso tiver um atleta, maior poderá ser a sua cláusula de rescisão. Tendo o atleta de provar o seu valor para garantir o futuro da sua carreira, valorizam-se o clube e os seus Activos.
Relativamente às camadas jovens é necessário estar dentro do mercado, captar talentos logo que surjam, integrá-los nas equipas do Vitória com contratos que valorizem o clube pela sua formação, garantindo mais-valias futuras quer para os atletas quer para o clube.

A obsessão cega pelo Passivo pode levar o clube à ruína. Mais importante que o Passivo é a decadência dos valores desportivos do clube. Essa decadência leva igualmente o clube à falência por este deixar de usufruir das mais-valias do sucesso desportivo! Este sucesso é mais determinante para a sua sobrevivência que o valor do Passivo. Além disso, quanto mais a Direcção fala neste assunto mais visível fica, e mais alerta ficam as entidades credoras...
A instabilidade da Direcção, por não se apresentar unida e por não apresentar soluções para a actual situação desportiva, pode pôr em causa a credibilidade do clube perante as entidades credoras.

UM VITÓRIA MELHOR está a preparar um PROJECTO DESPORTIVO CREDÍVEL, para relançar o clube nas competições onde tem obrigação de apresentar resultados!

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O RELATÓRIO DE CONTAS E A NOSSA LIDERANÇA


Em antecipação à Assembleia Geral do Vitória e à apresentação do Relatório de Contas, arriscamos anunciar que, apesar da aclamada ‘boa-vontade’ dos nossos actuais dirigentes, estes irão surgir na próxima AG como extraordinários cumpridores, apenas porque se trata da última oportunidade de mostrar resultados antes das próximas eleições…

Escondendo-se atrás das actuais dificuldades financeiras do clube, ‘dizendo a verdade’ sobre a situação económica em geral, irão elogiar o abate de cerca de 20% do Passivo e apresentar um Relatório de Contas onde se encontrarão incongruências disfarçadas de contas bem feitas, que passarão por dever cumprido. Se o argumento para a recandidatura desta Direcção é ter transferido o valor da rescisão de Geromel para o final do mandato, para anunciar a descida do Passivo, e se o Relatório de Contas for mais um exercício de actividades invisíveis, então devemos recordar que no ano passado, por esta altura, o Passivo tinha aumentado cerca de 20 % e o Relatório de Contas não descrevia coisa nenhuma, tendo resultado o cálculo entre despesas e receitas exactamente no mesmo valor, como se isso fosse possível. Está, portanto, tudo igual ao ano passado não sendo, como dizem, o exercício de 2008/09 ‘o melhor de sempre’!

Para quem se esquece com facilidade e vive para o dia seguinte, para quem acha que quando um dirigente ganha as eleições se deve tornar logo num ditador para garantir a sua vontade acima do projecto, para quem pensa assim está tudo bem. Provavelmente irá votar nesta Direcção em Março, e nos próximos 20 anos, pois no seu ingénuo entender ‘quem lá está é que sabe’. Quando o candidato se torna ditador, o projecto é normalmente inexistente, e a candidatura é usada para atingir outros objectivos. Basta ver a primeira página da última edição do
jornal do Vitória para compreendermos o que está a acontecer na Direcção. O jornal está a ser usado para fazer campanha pessoal, em vez de promover um projecto para o clube...

Não podemos aceitar que o clube seja dirigido sempre pelos mesmos dirigentes e que, cada vez que seja preciso mudar, a escolha seja sempre por quem já lá está, tornando-se o Vitória uma autêntica oligarquia. Se assim for, o Vitória ficará perdido neste círculo vicioso e nunca irá mudar. A sua imagem e o nível de negociação serão sempre de um preocupante amadorismo.

(Como sou republicano, e democrata acima de tudo, rejeito a ideia de que a mudança só pode ser má. Só estando de olhos e ouvidos fechados, e não pensando pela minha própria cabeça, posso aceitar ser enganado!)

O modelo que propomos para o Vitória é um modelo assente na profissionalização do clube, pois não podem estar um grupo de amadores a gerir um clube formado por profissionais! Também não acreditamos que seja necessário um ‘choque paradigmático’, apesar da mudança de modelo que propomos. Estamos de acordo com a mudança mas de forma consciente, alterando apenas o que prejudica o funcionamento do clube, respeitando quem o serviu e quem ainda o serve.

Como pudemos observar nos últimos meses, a actual Direcção não está unida. A desagregação já começou com a saída do anterior Vice-presidente - sem termos sido elucidados sobre as suas razões - e com a manutenção do Director Desportivo - sem que as questões colocadas pelos associados tenham sido esclarecidas - bem como sobre a última polémica com o Presidente da AG. Se esta Direcção não tem equipa, não tem projecto! Ou se o tem, entre tantos problemas de liderança, não o poderá executar.

Para nós, o Presidente, terá de ser uma pessoa capaz de criar consenso dentro da sua equipa, ao contrário do que está a acontecer; em que o Presidente é o principal responsável pela discórdia entre elementos da Direcção e que será também responsável pelas informações incorrectas e contraditórias que nos chegam pela Comunicação Social. Se os órgãos de Comunicação Social inventam as notícias, então a Direcção deve esclarecer os associados. Se não o fizer, a Direcção passa por incompetente…

O Presidente deve ser uma pessoa capaz de criar um projecto, organizar o clube, delegar competências, controlar a sua aplicação e por fim avaliar resultados, sendo também responsável por encontrar soluções caso o projecto não seja exequível. Esta é a principal responsabilidade de um Presidente. Deve ser respeitado por ‘saber fazer’ e não por ‘poder, querer e mandar’.

O Presidente deve ter um projecto e ser o principal coordenador do projecto, ser criativo e empreendedor, sabendo delegar responsabilidades e sabendo verificar se o projecto está a ser cumprido. Esta é uma ideia simples, mas que é distorcida conforme os interesses de cada situação. Os Vitorianos não se deveriam deixar enganar novamente com o argumento de que o candidato a Presidente tem de ser um empresário e que já deve conhecer o meio. Esses argumentos induzem em erro. Esse candidato pode ser empresário e desviar os dividendos para um projecto empresarial pessoal que se sobreponha ao clube… O dirigente que já conhece o meio pode ter vícios que originam os comportamentos que todos conhecemos e que tanto nos envergonham…

Se não queremos que o próximo dirigente do Vitória se aproveite do clube para tirar dividendos pessoais distorcendo a verdadeira actividade para que irá ser eleito, e se não queremos que faça tudo por ‘debaixo da mesa’ como, supomos, faz quem lá está, devemos escolher uma pessoa idónea pelo seu Vitorianismo, que esteja disponível para usar as suas capacidades dedicando-se em exclusivo, e honestamente, ao serviço do Vitória Sport Clube!

domingo, 25 de outubro de 2009

SOBRE PASSIVO E ACTIVOS


Desde o início do mandato que esta Direcção usa o Passivo como desculpa para o insucesso do Vitória. Apesar de considerarem a resolução deste problema como prioridade sua, em três anos não o resolveram nem apontaram soluções credíveis para a sua resolução.

Acreditámos que a Direcção possa ter tentado. Mas achámos que, provávelmente, com medidas inadequadas. Só podemos supor quais foram, porque os associados não foram informados de que forma o pretenderam fazer - seriam medidas de alienação do património, hipotecando as instalações? Seria a sobrevalorização da bilheteira? Ou seriam ganhos prometidos por algum empresário desportivo? Não sabemos...
O grau de satisfação que esta Direcção mostrou na última AG, não revelando nenhum pormenor sobre a sua gestão, leva-nos a pensar que, negociando em nome do Vitória, o fizeram com outros interesses. Porque se mostrou esta Direcção tão orgulhosa e bem disposta na última AG tendo o clube tantos problemas por resolver? Não compreendemos determinados negócios e parcerias. Não deveriam ser apresentadas as vantagens, para o Vitória, dos protocolos assinados bem como as vantagens da VSC Seguros? Qual o valor anual em prémios e qual o valor comercial desta entidade? Temos dúvidas sobre a honestidade destas medidas.

Relativamente aos atletas contratados, não suspeitámos das comissões pagas, porque se considera que quem entregou uma mais-valia ao clube deve ser ressarcido. Mas preocupam-nos as promessas de sucesso não concretizadas, acabando os atletas por ficar sempre indisponíveis ou sendo dispensados por valores irrisórios, tornando-se maus negócios para o clube. É óbvio que nem todos os negócios podem correr bem porque se trata de gestão de risco mas, dos atletas contratados pelo Vitória nos últimos dois anos, quantos deram realmente mais-valias, e quanto? Os únicos valores significativos realizados pela Direcção foram de atletas que já estavam no Vitória quando esta Direcção iniciou funções. Portanto conseguiram ganhos com contratações anteriores não adquirindo, até ao momento, mais-valias para compensar as suas perdas. Tendo ainda o mercado de Inverno para negociar, preocupa-nos o resultado do exercício de 2009/10, pois nesse exercício, ainda é possível deixar o clube em tão maiores dificuldades como aquelas em que estava há três anos atrás; nomeadamente a situação contratual dos atletas e o Passivo.

O nosso projecto para a resolução do Passivo, não inclui a criação de serviços que em nada beneficiem os associados, nem a alienação de património, nem protocolos ou parcerias com a desculpa da economia na propriedade intelectual. Só admitimos acordos no caso de parceria financeira ou patrocínio, com o único objectivo de manter a independência do clube. A criatividade e o empreendedorismo na gestão devem ser incentivados e fomentados no interior do clube para evitar dependências.
Projectámos novos serviços com única intenção de servir os associados e criar mais-valias financeiras, que contámos apenas para gastos correntes ou para pequenos investimentos.
Das receitas regulares, e extraordinárias, relativas a bilheteira, merchandising e de outras fontes directas da realização dos espectáculos desportivos, nunca se poderá garantir o abate do Passivo, pois estas receitas são mínimas e apenas cobrem os custos de manutenção.

A solução para o Passivo deverá estar na aquisição de Activos que se valorizem no Vitória, para o servirem e para gerar mais-valia na sua negociação.
Para esta medida resultar, é essencial que o clube esteja numa posição desportivamente favorável e que seja comercialmente atraente. É também muito importante que os seus atletas profissionais estejam motivados, e confiem no clube para a sua valorização. Por isso a política contratual terá de ser revista. Um atleta de competição não motivado, não é rentável.

Actualmente a situação de disponibilidade financeira imediata no Vitória é também preocupante porque o clube não conquista títulos que tenham visibilidade nem consegue, regularmente, qualificações europeias no futebol sénior, onde estão concentrados os principais patrocinadores. É importante recordar que o patrocínio desportivo é considerado como um dos meios mais eficazes para a divulgação de marcas havendo, portanto, um grande potencial nestas competições. Os patrocínios são importantes para garantir a cobertura dos gastos decorrentes da actividade.

O sucesso desportivo pela aquisição de Activos com potencial, como via de resolução do Passivo, é a única solução razoável. A conquista de títulos desportivos valoriza os Activos. O cenário ideal para abater o Passivo é, obviamente, fazer com que o valor dos Activos supere o valor do Passivo. Desta forma adquire-se credibilidade no apoio financeiro; e maior margem de negociação devido à valorização da propriedade do clube.

A dependência do abate de Passivo pelo investimento em Activos é um risco óbvio. Mas este risco pode ser calculado pela aplicação de uma gestão de controlo na organização do clube.

Muitos podem achar que a questão do Passivo depender da aquisição e venda de Activos, e do sucesso desportivo, é uma dependência demasiado arriscada. Mas não existe outra forma de o fazer! Desporto é competição, e competição é risco. Sendo uma actividade economicamente volátil, tudo depende das opções de gestão.

Entendemos que esta é a única solução que está ao dispôr do Vitória, exceptuando a criação de uma SAD que suporte o Passivo e a execução do orçamento, abrindo o clube aos investidores.
A nossa opinião sobre as SAD é que, permitindo a alienação do clube pela aquisição do seu capital, o clube fica sujeito a qualquer accionista interessado, deixando os sócios de ter controlo sobre a sua gestão e sobre o seu futuro, bem como sobre a sua propriedade. É uma solução que rejeitámos pelo exemplo de outras SAD: a alienação do clube por uma organização empresarial não soluciona o problema do Passivo, apenas permite uma gestão mais controlada.
A nossa solução passa pela profissionalização do clube, mas não pela alienação de propriedade nem pela alteração de objectivos que, no caso de uma SAD, teriam de ser o lucro puro e simples. A profissionalização permite que a Direcção trabalhe em exclusivo para o clube, tornando-se este o seu regulador.
O Vitória não deve destruir a sua estrutura social para criar uma empresa que tenha como único objectivo o lucro. Mantendo-se o modelo clubista, a Direcção terá como único objectivo o sucesso desportivo!

Se os Vitorianos nos confiarem a tarefa de re-organizar o clube e nos permitirem apostar na gestão de Activos para valorizar o clube, poderemos mudar definitivamente o paradigma do Vitória. É urgente mudar, é urgente fazer do Vitória um clube de sucesso!

A credibilidade e o sucesso do clube dependem da sua organização e da sua imagem. Além do sucesso desportivo, a imagem de clube organizado e cumpridor é determinante para a sua valorização. O Vitória Sport Clube deve manter o prestígio e deve continuar a estar associado à vontade de vencer! Por isso necessitámos de Vitorianos e Vitorianas motivados que queiram trabalhar de alma e coração para o Vitória, e que sejam criativos a encontrar soluções eficientes para fazer UM VITÓRIA MELHOR!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

OS ESPECTADORES E O ESTÁDIO


As actuais boas condições do estádio D. Afonso Henriques, deveriam ser complementadas com mais infra-estruturas de apoio a quem o visita. A política de preços deveria beneficiar os mais desfavorecidos e deveria ser mais atractivo, económica e estruturalmente, às famílias dos sócios do Vitória.

1º Preocupação Social

Começando pelas famílias, achámos que a política de preços para menores e mulheres deveria ser revista. Relativamente ao valor das cotas, o que é praticado actualmente parece-nos correcto. Mas relativamente aos jogos das competições que não sejam o campeonato da Liga, deveriam permitir a entrada gratuita, ou com desconto, aos sócios menores e às sócias adultas, permitindo que o futebol em Guimarães se tornasse um espectáculo para toda a família, premiando quem paga cotas. A questão do desconto para mulheres seria um factor de descriminação positiva para permitir preços mais baixos às famílias. Esta política não só permite que haja união familiar entre os elementos associados, como cria fidelidade ao clube.
Os desempregados e pessoas com o rendimento mínimo de inserção, bem como pessoas portadoras de deficiência, devidamente comprovados pela Segurança Social, deveriam ter entrada gratuita por questões de solidariedade social para com a Cidade e o Concelho de Guimarães.

2º Rentabilização das Estruturas

O facto de muitos sócios terem na sua família crianças de colo, que os impedem muitas vezes de assistir aos jogos ao vivo, principalmente pelo risco que pressupõe levar crianças de colo para os recintos desportivos, poderia ser compensado com um serviço de babysitting gratuito nos espaços por ocupar da bancada nascente, na bancada sul, ou noutro espaço disponível no estádio ou no complexo. Este espaço deveria, obviamente, ter condições de segurança com acessos separados do público, para evitar pôr em risco a integridade das crianças, funcionários e pais. Este serviço poderia ser a extensão de um serviço de Jardim de Infância que funcionaria em horário de expediente semanal para servir os associados.

Poderia ser avaliada a possibilidade de construção de um ginásio nos espaços ainda livres da bancada nascente, complementando um ponto dos estatutos do Vitória que está por concretizar. O ginásio deveria ter descontos especiais para sócios e seria um importante contributo à prática desportiva dos associados.
A localização do estádio em pleno centro da cidade, com boas condições na envolvente para a prática de desportos urbanos, é uma mais-valia que está por valorizar.

O serviço de bar deveria ser eficiente. Com a tendência de haver mais jogos à hora das refeições, nomeadamente à hora do jantar, os serviços de bar do estádio deveriam estar preparados. A oferta deveria ser alargada e os balcões, obviamente, deveriam ter a capacidade de atender uma grande quantidade de clientes durante o intervalo. Entendemos que este serviço está mal organizado e não é devidamente rentabilizado.
A entrada de líquidos e produtos alimentares no recinto, não é proibida apenas por questões de segurança, mas para garantir algum lucro ao serviço de bar. Como este serviço actualmente está a ser explorado por outras entidades, não sabemos qual a rentabilidade para o Vitória. Se o objectivo é servir os associados, deveria ter melhor atendimento e mais variedade, se o objectivo é o lucro então deveria ser o clube, ou uma entidade ligada ao clube, a tirar os dividendos dessa exploração...

3º Segurança

Temos assistido a vários problemas com a segurança no nosso estádio. Os Assistentes de Segurança, ou Stewards, têm sido os principais provocadores de conflitos. Não compreendemos porque há tão poucos e porque se comportam de forma tão imprópria para a sua condição. Não deveriam receber formação específica para o nosso estádio? Não deveriam ser mais cuidadosos no contacto com os espectadores, por se tratar de uma função, acima de tudo, de relações públicas? Não deveriam ser os primeiros a fazer um apelo à calma e serenidade em vez de ameaçarem violentamente os espectadores ao mínimo problema?
Parece-nos que a preocupação principal dos Stewards no estádio D. Afonso Henriques não é a segurança dos espectadores mas mostrar um estranho poder sobre os adeptos, comportamento que não compreendemos. Parece-nos que é precisamente o contrário do que deveria ser, pois a intimidação pode dar origem a reacções violentas. Isso é precisamente o que deveriam evitar.
Quem vai ao estádio tem por norma um espírito desportivo, não merece ser tratado desta forma.
A Direcção deveria ter maior preocupação pelas situações de falta de segurança que se têm verificado, pois a segurança é essencial ao bem-estar dos espectadores.
Em situações de grandes aglomerados de pessoas, como os estádios, todos sabemos que, se houver descuidos, a integridade dos espectadores corre risco. A sensação de segurança dentro e fora do estádio é essencial para o sucesso do espectáculo desportivo!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A INDEPENDÊNCIA DAS ARBITRAGENS


Ontem, em entrevista à RTPN, Valentim Loureiro referiu mais um aspecto do comportamento dos árbitros relativamente à Liga.
Acerca de um processo jurídico, revelou que o árbitro que arbitrou um jogo entre Boavista e Estrela da Amadora, ainda durante a presidência da Liga de Valentim Loureiro, lhe ligou no fim do jogo desculpando-se pela derrota do Boavista. Valentim afirma que lhe respondeu dizendo que a culpa da derrota não era do árbitro, estando isso registado na gravação do telefonema que o árbitro lhe fez.
Acreditámos que Valentim neste caso possa estar inocente, pois após diversas afirmações que se têm ouvido na Comunicação Social, especialmente de Jorge Coroado - dizendo que os árbitros se unem para boicotar determinados clubes - a suspeita recai também sobre os interesses pessoais de alguns árbitros.
Agora sabemos que a responsabilidade pelas arbitragens tendenciosas poderá também ter origem nos interesses dos árbitros, além dos subornos de alguns dirigentes desportivos já provados em tribunal. Depreendemos das palavras de Valentim que alguns árbitros bajulam a Direcção da Liga, fazendo arbitragens não em nome da verdade desportiva mas para agradar aos organizadores das provas.


Pela verdade desportiva das competições, esta situação não pode continuar a ser ignorada. Começando pela Liga, deveríamos exigir que a profissionalização dos árbitros avançasse e que fosse criada uma organização própria para os árbitros, de forma a tornarem-se independentes das organizações dirigidas pelos clubes. A profissionalização e a independência seriam, também, uma forma de prevenção contra o comportamento duvidoso de alguns árbitros. Como ouvimos já por várias vezes o assunto contestado por pessoas com opinião relevante - ainda ontem Rui Moreira o referiu no programa Trio de Ataque da RTPN - também achámos que a utilização dos meios electrónicos para ajudar os árbitros nas decisões está a ser evitada para que a batota continue em benefício de alguns interesses.

Por isso, no caso do Vitória, cada vez que um dirigente Vitoriano fala na televisão sobre má arbitragem, sem levar o assunto às instâncias competentes, receámos que esteja a prejudicar o clube pois pode estar a alimentar represálias da parte dos árbitros.

A nossa intenção como candidatos à Direcção do Vitória Sport Clube, é que estas questões sejam levadas à Assembleia da Liga em vez de estarem a ser discutidas unicamente na televisão e na praça pública.

domingo, 18 de outubro de 2009

A COMPETÊNCIA


João Pereira Coutinho colunista do Correio da Manhã, acerca da saída de Deus Pinheiro do Parlamento, na edição de ontem, fez o seguinte comentário:

"Para efeitos práticos, é indiferente eleger Deus Pinheiro ou a minha mulher-a-dias. E é indiferente substituí-los, embora eu desconfie de que a minha Fátima, tão sensata e pontual, seria uma vantagem para o hemiciclo. Se precisarem do contacto, por favor, não hesitem."

Citámos este artigo porque ao nível da competência, em termos genéricos, o colunista tem razão. Embora Deus Pinheiro, bem formado para a tarefa, seja mais ágil no discurso que provávelmente a Fátima que talvez nunca tenha tido oportunidade de adquirir formação superior, Fátima desde que saiba quais são as suas tarefas, dependendo da sua consciência e criatividade, poderia ser tão competente como o primeiro.

Quem nos diz que uma simples mulher-a-dias, sendo inteligente e criativa, estando motivada para a tarefa, sabendo gerir coisas simples mas essenciais como o seu orçamento familiar ou a poupança de produtos desnecessários ao seu trabalho, se lhe dessem a tarefa de gerir coisas maiores, não teria melhores resultados que o parlamentar? Provávelmente o destino não lhe irá permitir testar as suas capacidades, apesar de ser possível que Fátima, estando motivada, um dia o possa fazer.
Temos exemplos de muitos cidadãos que, por circunstâncias diversas, tiveram de criar o seu próprio negócio, e quantos destes tiveram sucesso? Acreditámos que são muitos mais os que tiveram êxito que os que falharam.
Na base do empreendedorismo estão a criatividade mas também o risco. Se as ideias para uma determinada tarefa, baseadas no raciocínio, não forem aplicadas, mesmo com o risco de falharem o seu objectivo, nunca saberemos se resultam.

É nesta base que pretendemos construir uma nova Direcção para o Vitória. Se os Vitorianos nos confiarem a tarefa e nos derem o benefício da dúvida, que afinal têm de dar a todos os candidatos, teremos oportunidade de construir uma equipa directiva com consciência específica para gerir o nosso clube. Como se vê pelo actual estado das coisas, o facto do nosso clube ter um presidente habituado à gestão empresarial e à gestão desportiva, isso não significa que as ideias da sua experiência anterior sejam apropriadas a um clube como o Vitória.

A gestão de um clube desportivo, ao contrário de uma empresa, não visa exclusivamente o lucro. O êxito desportivo é o seu objectivo principal. A gestão deve estar centrada nesse objectivo, sendo o lucro um factor directamente relacionado com o investimento inicial. Pretendemos formar uma Direcção que invista em Activos e que, através da sua criatividade, saiba criar soluções ao nível do clube.

Por isso pedimos aos Vitorianos e Vitorianas que se mobilizem e adiram honestamente a este projecto, para tentar fazer Um Vitória Melhor!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

À IMAGEM DESTA DIRECÇÃO...



Emílio Macedo na apresentação do novo treinador do Vitória, na passada quarta-feira, disse que Paulo Sérgio foi sempre a primeira escolha para o Vitória.

Estranhámos que o tenha dito após o despedimento de Nelo Vingada, que era a sua primeira escolha há quatro meses atrás... Podia, e até seria mais correcto, sondar mais treinadores para concluir qual deles teria maior motivação e competência para atingir as metas que se pretendem, mantendo essa sondagem em privado e não fazendo afirmações deste género. E se Paulo Sérgio era a primeira escolha da Direcção, esta já deveria estar preparada para negociar com melhor expediente, pois perdeu uma semana e terá de indemnizar o Paços de Ferreira em cerca de 100 mil euros.

Durante a sessão de apresentação Emílio Macedo falou ainda do currículo 'invejável' do novo treinador.
O currículo profissional de Paulo Sérgio não é extenso como Emílio Macedo deu a entender. De facto a suposta vastidão do currículo de Paulo Sérgio foi imediatamente desmentida pelo próprio dizendo que o seu currículo se baseia na dedicação. Não compreendemos porque fundamenta Emílio Macedo a contratação de Paulo Sérgio no seu currículo, quando este ainda é escasso, e quando todos o apreciam pelo rigor e pela entrega ao trabalho. Achámos que Emílio Macedo está mal informado, e que o seu discurso é avulso, sem outro fundamento que não seja o de iludir os associados.

Paulo Sérgio, sendo uma pessoa culta e bem informada, assumiu que os seus objectivos no Vitória são nada menos que uma qualificação europeia, objectivo esse que o nosso presidente nunca assume deixando essa tarefa ao treinador. Ficámos com a ideia de que esse objectivo é de Paulo Sérgio e não da Direcção...

Ao treinador Paulo Sérgio desejámos as maiores felicidades ao serviço do Vitória, 'pois o seu sucesso será o sucesso do nosso clube' como disse Emílio Macedo, que nesta afirmação esteve bem.
Muito nos honra que Paulo Sérgio tenha abdicado dos prémios de competição e do contrato com o seu anterior clube, pela motivação de treinar o Vitória Sport Clube!



O jornal O Jogo publicou hoje a notícia de que o clube 12 de Octubre ameaça apresentar queixa à FIFA pela falta de pagamento da transferência de Mendieta para o Vitória. Entretanto o empresário Costa Aguiar, promotor da transferência de Mendieta e de outros jogadores do Vitória, revelou que vai cortar relações com o nosso clube devido a esta situação.
O que nos preocupa nesta notícia é a boa imagem do Vitória. A ideia com que se fica é que o nosso clube não é idóneo e que não cumpre os seus compromissos. Esta notícia terá graves consequências para contratações e negócios futuros bem como para a imagem do clube perante os seus patrocinadores. A Direcção do Vitória tem obrigação de proteger o clube contra este tipo de exposição.