terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

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ESTE BLOG ESTÁ INACTIVO

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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

'UM VITÓRIA MELHOR' NÃO APRESENTARÁ CANDIDATURA


UM VITÓRIA MELHOR não conseguiu reunir apoio social e financeiro para a apresentação de uma candidatura.
Sem infra-estrutura, não se verificando os pressupostos para a sua concretização, este Movimento suspenderá a actividade.

Esperamos que a publicação deste blog tenha sido útil aos Vitorianos, e que tenha despertado a Massa Associativa para a necessidade de mudança no modelo de gestão.
É urgente profissionalizar, e assumir o sucesso desportivo como principal objectivo.
Acreditamos que a actual dimensão do Vitória, associada à conquista de títulos, permitirá ao clube resolver a sua situação financeira. Se forem aplicados bons princípios de gestão, com o único objectivo de servir o clube, temos a certeza de que o Vitória se tornará um clube vencedor.

Congratulamo-nos com o aparecimento de alternativas para a Direcção do Vitória. Não iremos intervir na campanha eleitoral e esperamos que o debate seja digno e leal.
Desejamos as maiores felicidades aos candidatos, e os maiores sucessos ao serviço do nosso Vitória Sport Clube!


Todos os nossos artigos ficarão disponíveis para consulta até ao dia das eleições. A manutenção do blog será avaliada após o acto eleitoral.

VIVA O VITÓRIA!!!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

CARTA ABERTA AOS SÓCIOS DO VITÓRIA SPORT CLUBE

Caros Vitorianos,


O objectivo de 'Um Vitória Melhor' seria reunir os Associados interessados em formar uma Lista candidata às eleições para a Direcção do Vitória Sport Clube. Não me considero 'Cabeça de Lista', mas coordenador de um Movimento que procura motivar e reunir os Vitorianos para a gestão do clube, tentando incentivar Associados com perfil para os cargos de Administração. O Movimento é uma plataforma de conhecimento para permitir a reunião de Associados que de outra forma nunca se iriam conhecer.

Acredito na mudança do modelo de gestão. É uma luta difícil tentar convencer os Vitorianos de que a Gestão não tem necessariamente de estar dependente de empresários estabelecidos. É obvio que estes têm conhecimento mais aprofundado em Gestão de Organizações, mas a minha preocupação está direccionada para os objectivos da gestão do Clube. Uma organização empresarial tem como objectivo único, o lucro. Um clube tem como objectivo o sucesso desportivo.
Com este Movimento, estou a tentar angariar Associados que não tenham outro interesse que não seja a Gestão Desportiva, que despertem para a necessidade de ter elementos na Direcção do clube que estejam isentos dos interesses pessoais que determinados empresários possam ter na gestão do Vitória. Acredito num modelo não centralizado num Presidente, mas de um Colectivo que tome decisões que correspondam aos objectivos do clube, com abertura e diálogo entre elementos da Direcção.

Acredito que um grupo de Sócios, quando a Direcção do clube se encontra numa situação de crise administrativa, possa criar com sucesso uma equipa de gestão para o clube, de forma a corresponder à vontade da maioria dos Associados.

Até ao momento não consegui criar uma estrutura organizativa capaz de concretizar uma Candidatura, estando em aberto todo o painel necessário à criação de uma Lista. Se não o conseguir concretizar, pelo menos ficam expressas algumas ideias que podem ajudar a fazer 'Um Vitória Melhor'...


Miguel Ângelo Silva

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

EVITAR A DECADÊNCIA

O plantel de futebol sénior do Vitória continua com gestão incerta, e as contratações anunciadas pela Direcção não satisfazem as necessidades da equipa.
Não se compreende quais são as intenções da Direcção. Assistimos à repetição de promessas adiadas, e mesmo com a proximidade das eleições não se revela qualquer objectivo para o futuro do clube.
É inadmissível que a gestão do Vitória continue a ser decidida sem critérios e sem a mínima projecção de futuro.
As contratações mais recentes são uma repetição da pré-temporada. Anunciam-se atletas para sectores não carenciados, e reforçam-se outros com vários que nada melhoram o desempenho da equipa.
As intenções desta política não são claras. As contratações de Mendieta, Kamani, Alex e Santana, foram negócios que só prejudicaram o clube. Se muitos se alegram com o facto da venda de Santana ter possibilitado a recuperação do valor de compra, deveriam avaliar quanto foi gasto em vencimentos e manutenção de um atleta que nada deu ao clube...
Se a intenção é usar o nome do clube para valorizar Activos em que o Vitória nada beneficia, se a verdadeira intenção é fazer transacções com o objectivo de multiplicar comissões a particulares, então estamos perante uma situação em que os interesses do clube passam para segundo plano. Nesse caso a Massa Associativa do Vitória não pode ficar indiferente!

Os atletas contratados neste mercado de Inverno não são novidade. Ao contrário do que diz a Comunicação Social, não têm qualidade para um clube como o Vitória. Esta Direcção nunca tentou contratar Activos de valor, porque se recusa a pagar vencimentos de acordo com a sua qualidade. O Vitória tornou-se um clube em que os atletas apenas esperam ser contratados por outro que lhes dê um futuro melhor…
Um atleta que não tem um vencimento que corresponda à sua qualidade, não é rentável. A Direcção argumenta com o baixo orçamento do clube. Nós argumentamos que atletas motivados se valorizam muito mais! Se não mostrarem vontade de vencer, que futuro terá o Vitória? Além disso temos exemplos na 1ª Liga Portuguesa que podem dar uma ideia de como é possível fazer uma boa equipa com metade do orçamento do Vitória e como, em 6 meses, se podem valorizar Activos no valor do orçamento anual – caso do CD Nacional.

Entretanto assistimos à possibilidade de saída dos Activos de maior valor, por cláusulas irrisórias, situação actual de Moreno. Ou sem qualquer compensação para o clube no caso de Sereno…
É errado deixar sair atletas que apenas mostraram uma pequena parte do seu potencial. É necessário que cresçam até ao seu potencial máximo: primeiro porque irão ajudar à conquista de títulos, segundo porque se o fizerem, o seu valor aumenta exponencialmente de acordo com os resultados colectivos.
Sereno irá sair sem qualquer compensação financeira, depois de se ter investido na sua formação. No caso de Moreno, perderemos um elemento indispensável ao rendimento da equipa. A versatilidade táctica, a vontade de vencer e o valor desportivo, deveriam reflectir-se na qualidade dos seus contratos!

A avaliação da política de contratações dos últimos 3 anos é claramente negativa. Nenhum Activo adquirido pela actual Direcção tem valor relevante. A única mais-valia conseguida foi a venda de um atleta contratado pela anterior Direcção. O Vitória não tem actualmente nenhum Activo de valor. O seu conjunto de atletas, provavelmente, vale 5 milhões de Euros, quando o plantel deveria ter, pelo menos, o valor do orçamento anual do clube! Consideramos até que este valor deveria ser superior ao valor do orçamento. Só assim se poderia abater o Passivo. E relativamente ao orçamento, ainda não compreendemos como se gastam 8 milhões para um rendimento desportivo tão pouco satisfatório…

A solução para a captação de Activos será a observação activa e permanente de atletas, a nível internacional, com uma rede de agentes do clube. E a captação de potencial nas camadas jovens é a melhor solução para valorizar Activos. A contratação terá de ser feita numa perspectiva de antecipação, porque a qualidade de cada jogador é inata e não surge apenas com treino. Na contratação deverá ser avaliado o valor futuro - na observação e contratação deverão estar envolvidos profissionais do Desporto - e os atletas deverão ter cláusulas de rescisão elevadas para proteger os interesses do clube.
Paralelamente à captação, é extremamente importante que o Vitória continue a manter o nível elevado de competição nas camadas jovens, para receber e preparar os seus Activos.

O Vitória tem de ser um clube competitivo. A Direcção deverá ter objectivos e comprometer a equipa técnica com a sua concretização. A falta de perspectivas adia o que todos os Vitorianos pretendem para o clube. É necessário que a próxima Direcção prepare o clube para a conquista de títulos!

Vitorianos, mobilizem-se para as próximas eleições! Precisamos do apoio de todos para fazer UM VITÓRIA MELHOR!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

OPORTUNIDADES PERDIDAS


A equipa de futebol sénior do Vitória não merece muitos comentários.
Domingo passado - no jogo para a Taça da Liga entre o Vitória e o Rio Ave - voltamos a assistir a uma péssima exibição. Além disso os responsavéis pelo espectáculo devem um pedido de desculpa a quem teve de pagar para ver um jogo de tão fraca qualidade!


Seria desnecessário apontar de novo os mesmos defeitos, a que assistimos semana após semana e que ninguém parece conseguir corrigir. A promessa de que o plantel desta época seria melhor que do ano anterior não se tem vindo a verificar, e a política de contratações continua a não fazer qualquer sentido.


Publicaremos ainda esta semana a nossa opinião sobre o mercado de Inverno, e a nossa avaliação da política de contratações dos últimos três anos.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

AS SOLUÇÕES FINANCEIRAS


Temos assistido à apresentação de resultados dos clubes desportivos, e das SAD que os gerem. A primeira conclusão a que chegámos, foi não terem sido encontradas melhores soluções financeiras nos clubes que passaram a ser geridos por Sociedades Anónimas.

Entretanto todas as SAD apontam as mesmas soluções que, apesar de muitos intervenientes terem defendido este modelo como alternativo, passam pelo recurso a medidas que qualquer clube convencional tem ao seu dispor, nomeadamente venda de Activos, empréstimo bancário ou alienação de património.

A única solução a que uma SAD pode recorrer, além das anteriormente referidas, serão a diminuição ou o aumento do Capital Social, sendo que a primeira equivale à alienação de património, pois pressupõe perda de capital próprio:
- A venda de capital pode permitir que outra entidade, que não o clube, possa ter poder de decisão sobre este.
- O aumento de capital está dependente da existência de interessados nesta participação, e compromete a SAD com a sua valorização. Esta medida não difere muito da captação de patrocínio praticada pelas Associações Desportivas.

São estas portanto as diferenças entre os clubes desportivos convencionais e os clubes geridos por SAD. Não vemos qual o interesse na passagem da administração de um clube para Sociedade Anónima, a não ser na possibilidade que alguns accionistas terão em se tornarem membros da administração, para terem poder de decisão sobre a gestão do clube.

Já defendemos, em artigos anteriores, que a gestão de uma SAD não permite a um clube ter soluções muitos diferentes das que dispõe uma Associação Desportiva convencional. A própria profissionalização não está dependente de uma SAD, visto que nada impede uma Associação Desportiva de ter uma equipa administrativa profissional. Desde que o objectivo do clube seja o sucesso desportivo e não o lucro, o enquadramento jurídico não se altera.

As soluções apontadas por nós para a liquidação do Passivo, pela gestão de Activos e pela captação de patrocinadores interessados em participar neste investimento, são as soluções apresentadas como as mais apropriadas pelas próprias SAD.
O aumento de capital, a que muitas SAD recorrem, é uma solução que está dependente dos resultados correntes da gestão. Se os resultados desportivos não corresponderem, a administração terá de responder perante os accionistas como a Direcção de um clube teria de responder perante os sócios. A falta de liquidez e o insucesso são igualmente problemáticos nas duas situações administrativas. O sucesso desportivo e administrativo não estão dependentes do enquadramento jurídico, mas da qualidade da gestão e de soluções financeiras adequadas.

Estamos a trabalhar com o objectivo de encontrar boas soluções para os problemas do Vitória. Esperámos que mais Vitorianos se juntem a esta candidatura, apoiando a aplicação dos princípios de gestão propostos por UM VITÓRIA MELHOR!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A FRAGILIDADE DA DIRECÇÃO II


Foram estas as palavras que condenaram Emílio Macedo a 45 dias de suspensão:



A sua falta de consistência parece-nos evidente.
Emílio Macedo, mais uma vez, tentou arranjar um bode expiatório para os maus resultados. Importa também recordar que, nessa jornada, no final do jogo, Nelo Vingada não fez referência à arbitragem, fazendo-o apenas 4 dias depois:

Declarações de Nelo Vingada após o jogo:



Declarações de Nelo Vingada a 22 de Setembro disponíveis no arquivo do site Guimarães Digital

Emílio Macedo, em desespero, nem se preocupou com a falta de coordenação de discurso entre representantes do clube. Esta atitude não é apropriada, e só nos prejudica.

Se Emílio Macedo pretendia apresentar queixa da arbitragem, porque não o fez nos órgãos competentes? Porque se apresentou em conferência de imprensa, no próprio dia do jogo, com discurso desconexo, tipo arruaça, que, pensávamos nós, gostaria o presidente de ver banido do futebol?
Este discurso é a imitação de um estilo populista, que nunca é favorável ao clube perante as instituições desportivas.


Entretanto surgem notícias da falta de cumprimento de vários compromissos do Vitória. Depois do problema com o pagamento ao 12 de Octubre, agora é a transferência de Rabiola que parece que também não foi realizada com a necessária transparência, comprometendo o clube com mais encargos, e degradando a sua imagem perante adeptos e patrocinadores.
Se estas notícias não são verdadeiras, a Direcção tem a obrigação de desmentir publicamente os factos.

domingo, 6 de dezembro de 2009

A FRAGILIDADE DA DIRECÇÃO


A derrota de sexta-feira passada com o FC Porto, no Estádio D. Afonso Henriques, veio revelar, uma vez mais, os defeitos da equipa do Vitória.

As recentes exibições têm demonstrado as qualidades de Paulo Sérgio. Transformou uma equipa não formada por si, numa equipa à sua imagem: empenhada em construir bom futebol e com vontade de vencer.
No entanto, esta equipa ainda mostra fragilidades que a Direcção tarda em colmatar. Continuamos a identificar os mesmos problemas da equipa que subiu à 1ª Liga, com Cajuda, em 2006/07. O que não é difícil de compreender, visto que a equipa pouco mudou, perdendo elementos essenciais não sendo compensada com contratações da mesma qualidade.

Para tentar compreender o que falha nesta Direcção, iremos concentrar-nos na Mensagem do Presidente da Direcção, no Relatório de Contas 2008/09:

A Mensagem do Presidente começa com um lamento, sobre o não apuramento do Vitória para a Liga dos Campeões, responsabilizando a equipa de arbitragem por não ter tido “a coragem” de marcar duas grandes penalidades a favor do Vitória na 1ª Mão da Pré-eliminatória da Liga dos Campeões, e pelo erro grosseiro do árbitro assistente na 2ª Mão.
No terceiro parágrafo do seu texto, responsabiliza a ‘onda de lesões estranha e invulgar’, como desculpa para o facto de ter falhado os objectivos da época anterior, ainda com Manuel Cajuda.
Ao quarto parágrafo, Emílio Macedo, reconhece que “Nem sempre o esforço e trabalho impostos em campo são suficientes para atingirmos os objectivos traçados e desejados.”

Na nossa análise da situação do Vitória, partimos do princípio que a Direcção é responsável – e deve responsabilizar-se – pelos resultados da equipa, porque estes são consequência da sua política.
Na sua Mensagem, o Presidente da Direcção culpa, primeiro, os árbitros, e em seguida, o acaso, na estranha e invulgar onda de lesões…
Em primeiro lugar, nós achámos que a culpa nunca é dos árbitros. Se os árbitros nos prejudicam, e como conhecemos os meios que usam para o fazer, a nossa equipa não deveria cometer determinados erros de forma recorrente.

Sempre conhecemos o Vitória como uma equipa que luta pelos resultados e disputa o jogo pelo jogo evitando recorrer a outro tipo de subterfúgio para vencer.
Se já sabemos o tipo de erros que são argumento para as equipas de arbitragem nos prejudicarem, a nossa equipa de futebol deveria estar alerta para evitar o erro. Mesmo assim, se o árbitro anula um golo válido que possa dar a vitória ao nosso clube, a equipa deve ter consciência de que a única solução é procurar novamente o golo que nos dê a vantagem. É esse o espírito do Vitória, e esse é o espírito que deve ser transmitido pela Direcção a todos os elementos da equipa Vitoriana!
Relativamente à onda de lesões, só podemos culpar a equipa técnica pela má avaliação e preparação dos atletas, ou a falta de prevenção pela não contratação de atletas que possam substituir os lesionados… O acaso nunca pode ser o culpado. O Presidente culpa a nossa sorte, para não assumir a responsabilidade pelo facto de não ter prevenido a equipa com atletas substitutos de qualidade para as posições-chave da equipa. A falta de prevenção é sempre da responsabilidade da Direcção.
Portanto se a sorte não premeia o esforço da equipa, e se os objectivos não são alcançados, cabe à Direcção encontrar soluções que não façam depender a equipa de outros factores que não sejam as suas opções na preparação da época.
A Direcção, culpando o acaso pelo seu insucesso, não está a assumir a responsabilidade para a qual foi eleita, que deveria ser encontrar soluções para o insucesso da equipa.
Cada vez a equipa tem um obstáculo mais difícil e falha o seu objectivo, como foi notório esta jornada, todas as decisões da política da Direcção ficam expostas. Por isso não é difícil adivinhar o futuro do Vitória caso o destino do clube, nas próximas eleições, continue a estar dependente da actual política.

VITORIANO, MOBILIZA-TE PARA UMA CANDIDATURA ALTERNATIVA.

MOBILIZA-TE PARA UM VITÓRIA MELHOR!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

UM VITÓRIA OPTIMISTA!


Depois de um empate com o Sporting, uma vitória espectacular sobre o Braga e a eliminação do Benfica da Taça de Portugal em pleno Estádio da Luz, só podemos estar optimistas!

Paulo Sérgio está a revelar-se um técnico à altura dos desafios do Vitória. Em 5 jogos transformou uma equipa apática, numa equipa esclarecida e segura do seu futebol. Não há dúvida de que teve grande parte do mérito dos sucessos das últimas semanas. A fantástica vitória no Estádio da Luz para a Taça de Portugal mostrou que a equipa é capaz de jogar bom futebol - embora continue a falhar na finalização, que provávelmente só se resolverá com novas aquisições. Esperemos pelos próximos jogos...

Aguardámos que os contratos dos jogadores mais importantes da equipa sejam renovados.
Já deveria ter sido negociado um bom contrato com Gustavo, que evolui a cada jogo! É um Central de boa qualidade, o Vitória poderia desde já garanti-lo com um bom contrato e com uma cláusula de rescisão acima dos 5 milhões. Porquê? Porque sabemos que há clubes interessados, e que, com certeza, estarão dispostos a pagar essa quantia, ou quantias superiores.
A aquisição de 50% do passe pelo Vitória custará meio milhão de euros, o que será o maior entrave à sua aquisição. Mas se não investirmos, não colheremos frutos. O crédito será sempre um mal necessário enquanto o clube não tiver a questão do Passivo resolvida, mas o recurso ao crédito para realizar investimento permite a sua resolução!

Como se prevê a saída de Sereno, o lugar estaria desde já assegurado. Se Gustavo evoluísse ainda mais, servindo o clube com o seu bom futebol, dentro de 2 anos provávelmente valeria os 5 milhões, recuperando o investimento da compra do passe e do vencimento auferido, e 'capitalizando' o clube para o abate do Passivo.
Estamos confiantes de que Gustavo despertará o interesse de um clube que possa oferecer valores elevados.


É necessário estar alerta relativamente às carências actuais da equipa Sénior do Vitória, para compensar a sua correcção, no futuro, com Activos que se enquadrem nessas carências.

Uma boa forma de enriquecer o nosso clube seria apostar fortemente na formação de Avançados e de Médios Atacantes. Com certeza que isso depende das características de cada jogador, mas seria enriquecedor para o clube, que muitos Avançados surgissem nas nossa Camadas Jovens, até porque é uma carência de nível nacional. Seria uma boa estratégia para capitalizar o clube. Enriqueceríamos a equipa Sénior, e os jogadores valeriam muito mais. Todos sabemos, e é evidente, que jogadores que marcam golos são mais caros a quem compra, e são um valor acrescentado para quem os possui.

Participe neste projecto integrando as suas ideias! Envie-nos o seu interesse de participação para
umvitoriamelhor@gmail.com

Vitoriano, colabora na construção de UM VITÓRIA MELHOR!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

QUE CLUBE QUEREMOS?


É evidente que o Vitória é único, e que é consensual o seu objectivo na conquista de títulos!
Apesar de tudo, não vemos um comportamento digno desse objectivo da parte das sucessivas Direcções que têm passado pelo clube. Neste artigo concentrámos a nossa atenção apenas na Direcção, porque é uma variante, relevante, na vida do clube. Não focámos muito a nossa atenção na Massa Associativa porque esta é indiscutível e permanente na defesa do clube, e por isso só lhe devemos o elogio!

Passámos, de seguida, a fazer uma pequena análise da história recente do Vitória. Analisámos a Direcção de Pimenta Machado, que, das Direcções anteriores, é, provavelmente, a que melhores resultados obteve:

Pimenta Machado, que muitos consideram agora como alguém que se aproveitou do clube para tirar dividendos privados de negociações feitas em nome do clube, teve, apesar de tudo, o melhor e mais duradouro desempenho em termos desportivos. Se nos concentrarmos nos aspectos mais importantes da gestão do clube, verificámos que a criação de um dos primeiros Complexos Desportivos do país, permitiu ao clube crescer e ter um nível de formação desportiva de excelência. São muitos os atletas saídos da Formação do Vitória que tiveram sucesso nacional e internacional. Se o Complexo não tivesse sido criado, provavelmente o nome do clube não estaria ligado a tantos nomes de destaque no futebol português.

O facto de Pimenta Machado ter sido responsável pelo desvio de fundos do clube, pode condicionar a opinião de muitos Vitorianos sobre a honestidade do seu comportamento. Não sabemos o que levou o nosso ex-presidente a envolver-se no desvio de fundos. Se existia um dito 'saco-azul', o seu comportamento poderá justificar-se. Para gerir uma entidade que não tem como objectivo o lucro, compreendemos que o recurso ao crédito seja difícil, porque sendo o investimento desportivo um risco que dificilmente se pode calcular, não dá confiança às entidades que poderão dar crédito à sua actividade. E nunca soubemos se Pimenta Machado cedeu valores privados seus, para atingir objectivos do clube; se de facto aconteceu, merece a nossa consideração, pois não se aplicam, de ânimo leve, fundos privados em investimentos de risco...
É importante recordar que o recurso ao crédito nos anos 80, do século anterior, era mais difícil que nos dias de hoje. Daí depreendemos a dificuldade em ter fundos disponíveis para negociação imediata durante a Direcção de Pimenta.
Achámos que apesar de tudo, este Presidente fez do clube o que é hoje!
Cada um pode julgar por si: A imagem de Pimenta Machado, e o seu discurso, dignificavam o clube, e era um orgulho ter equipas que jogavam sempre para ganhar, disputando o resultado com qualquer outra equipa! A nossa imagem era respeitável e era respeitada.

A ideia da criação do Complexo não deve ter sido inocente. Pimenta, com certeza, sabia que, criando a estrutura que conhecemos hoje, o clube iria responder aos desafios do futuro. Esta estrutura do Vitória revela a capacidade de visão do nosso ex-presidente. São decisões como esta, baseadas na perspectiva de um futuro melhor que garantem a criação de infra-estruturas que permitam a concretização de objectivos maiores. O objectivo de Pimenta era ter um clube que disputasse o campeonato nacional! Para isso construiu infra-estruturas com esse objectivo. É absurdo que, nos dias de hoje, os Vitorianos não acreditem e até ridicularizem esse objectivo - provavelmente darão muita importância ao que vêm na televisão(?). Se o Vitória, nos últimos 20 anos, foi preparado para o conseguir, porque desistimos!?

Daqui retiramos o valor de um projecto para o clube. Muitos poderão dizer que Pimenta não tinha projecto, que só quereria retirar dividendos do clube. Nós não acreditámos que seja verdade. Para isso nunca teria construído o Complexo e endividado o clube com infra-estruturas para o seu desenvolvimento. O seu 'projecto' ou 'programa' nunca foi visível porque, provavelmente, foi mantido na sua intimidade. Mas os resultados são visíveis: 88 trabalhadores, um estádio digno, um Complexo Desportivo ao nível dos melhores clubes e o respeito de todo o universo desportivo. Faltam apenas os títulos, que por razões diversas não se concretizaram.


As Direcções seguintes não merecem a nossa análise pois os factos são recentes, e seria desnecessário referir novamente, apesar das suas boas intenções, a forma 'desleixada' como foi gerido o destino do clube. Recordámos só um pormenor que os Vitorianos não se devem esquecer: o Passivo quando Pimenta saiu estava nos 4 milhões, e esse valor foi uma das razões da sua derrota. Actualmente está nos 9 milhões, e parece que poucos se preocupam em mudar o clube para conseguir o abate. Uma gestão amadora não dá garantias de resolver um problema desta dimensão, como não dá garantias de que irá preparar o clube para lutar pelos títulos de todas as competições em que participe.

A conquista de títulos para o Vitória, é a nossa herança! Não devemos rejeitar um objectivo tão digno para o nosso clube!

A motivação é um factor extremamente importante para atingir objectivos. Se a Direcção assume que o seu não é preparar o clube para conquistar títulos, então é porque não se sente capaz de o fazer...
O nosso discurso parte do princípio de que uma candidatura deve incluir um projecto ou programa que defina o que pretende para o clube e como o pretende fazer. Já revelamos com clareza o que pretendemos, e estamos a trabalhar na forma de o concretizar!
Há infinitas formas de gerir o clube. Por isso cada candidatura tem o direito de se apresentar como acha apropriado: para nós a questão que devemos colocar, como sócios do Vitória, não é 'Que clube temos?‘ mas 'Que clube queremos?', porque no próximo mês de Março podemos mudar este modelo de gestão para atingir objectivos dignos da dimensão do Vitória! Queremos uma Direcção que corresponda aos seus associados e que dignifique o Vitória!

Agradecemos o vosso interesse e continuamos a aguardar mais Cartas de Motivação para criar uma equipa capaz de construir UM VITÓRIA MELHOR!